O custo, de mãos dadas com o benefício ambiental, é um fator fundamental na decisão de energizar uma residência ou uma empresa com eletricidade fotovoltaica. Quanto custa placa solar é uma variável definidora nesse investimento. Essa matriz já é responsável por 17,4% da energia gerada no Brasil, atrás apenas das hidrelétricas. A eletricidade solar equivale, no país, a 70% de toda a potência de Itaipu. E se trata de um número crescente, que quadruplicou entre 2022 e 2024.
Isso porque a energia solar gerada localmente sempre será mais barata do que aquela fornecida pela concessionária. E o investimento costuma ser revertido rapidamente, entre quatro e sete anos, dependendo da região. Mesmo com as flutuações circunstanciais de quanto custa uma placa solar, optar por essa aplicação sempre será rentável.
Explicaremos, neste artigo, os pormenores dos investimentos com a energia solar. Desde o custo das placas, as opções residenciais e empresariais, o que tem influência no valor das células fotovoltaicas, e as inegáveis vantagens dessa matriz energética.
1. Quanto custa placa solar?
O preço de uma placa depende de diversos fatores: a potência, o modelo, as tecnologias de cada produto e o fabricante. A cotação do dólar, já que se trata de equipamentos importados, e impostos locais influenciam no valor. Para começar a entender: o que chamamos de “placa solar” é um conjunto de células fotovoltaicas conectadas que absorvem a luz solar para gerar energia. Esses módulos são normalmente produzidos em silício monocristalino e silício policristalino.
Atualmente, no Brasil, o preço de uma placa solar média pode variar entre R$ 500 e R$ 1.000, considerando os módulos utilizados nos projetos de casas e empresas, que em geral têm potência superior a 500 W.
Mas é possível até mesmo adquirir uma placa pequena, com até 1 W, por R$ 30. Esses são equipamentos portáteis que só permitem a alimentação de pequenas cargas, para algumas aplicações fora da rede elétrica convencional, como pequenas luzes de led, ou para recarga de celulares, por exemplo.
Considerando uma placa solar completa, com kit fotovoltaico e instalação, podemos chegar ao valor aproximado de R$7.240,00, no caso em que se busca geração de até 300 kWh mensais com potência de 2 kWp.
Entretanto, a compra de equipamentos para geração de energia solar geralmente é feita em um conjunto de placas, não unidades. Os kits tendem a ser mais baratos do que a compra de vários módulos. Antes de saber de placa de energia solar quanto custa é importante calcular detalhes para dimensionar o tamanho do sistema.
2. Quanto custa a placa solar para residência?
Depende. Você precisa, primeiramente, estimar o consumo de sua casa, empresa, ou conjunto de imóveis. Isso depende também da incidência solar na região em que você vive. É estimado que seriam necessárias, em média, 14 placas solares para um consumo de 500 kWh mensais.
Além da placa, há os outros itens do conjunto, como o inversor solar, que é o aparelho que transforma a corrente contínua em corrente alternada, além dos cabos e metais de fixação.
Quanto custa as placas de energia solar, com estruturas completas de geração, destinados a consumidores finais no Brasil, foram estimados pela consultoria Greener, com milhares de empresas de instalação de energia solar no país, com dados de julho de 2024.
Quanto custa uma placa solar – preço médio de kits fotovoltaicos:
Potência do gerador solar – Preço médio
2 kWp – R$ 7.240,00
4 kWp – R$ 11.720,00
8 kWp – R$ 20.640,00
12 kWp – R$ 27.840,00
30 kWp – R$ 69.900,00
50 kWp – R$ 112.000,00
75 kWp – R$ 192.750,00
150 kWp – R$ 361.500,00
300 kWp – R$ 675.000,00
500 kWp – R$ 1.095.000,00
1 MWp – R$ 2.220.000,00
3 MWp – R$ 6.630.000,00
5 MWp – R$ 11.000.000,00
3. O que afeta o custo dos paineis solares?
Houve, nas últimas décadas, uma queda radical do preço das estruturas necessárias para gerar energia solar. O preço de uma placa que produz 1 W era de US$ 106 em 1976 – hoje, esse valor foi dividido por uma ínfima parte: quanto custa placa solar chegou em US$ 0,38 por 1 W, em uma cotação média mundial.
Foram muitos os fatores que contribuíram para essa nova realidade. Avanços da tecnologia, crescimento de eficiência energética e incentivos tributários por parte dos governos dos países, mas também um ganho global de escala que foi resultado do crescimento desse mercado.
O Brasil compra a maior parte das peças das placas da China, de modo que seu preço é influenciado também pela taxa de câmbio do dólar, moeda utilizada nas transações. Foi por volta do começo da década de 2010 que o país asiático iniciou seu projeto de expansão das estruturas produtivas de módulos fotovoltaicos, a ponto de deter atualmente mais de 80% da fabricação mundial de peças.
A despeito da continuidade geral da queda de preços, aumentos conjunturais podem ocorrer. Foi o que ocorreu entre os anos de 2020 e 2022, quando uma conjunção de fatores promoveu uma reversão na tendência de redução de valores. A falta de silício policristalino nos mercados, junto com o crescimento da demanda global por energia solar, em plena pandemia de Covid-19, quando eram comuns problemas no frete marítimo internacional, fizeram o preço subir – por pouco tempo, felizmente.
No entanto, ganhos sustentados de eficiência e potência das placas ainda fazem pressão negativa nos custos com energia solar. As mudanças climáticas também influenciam países a buscarem energias limpas, o que dá mais impulso às cadeias produtivas do setor.
4. É hora de apostar na energia solar
Por mais que os preços globais de placas solares estejam em queda, não vale a pena esperar por um futuro decrescimento do valor desses equipamentos, já que as células fotovoltaicas geram economia quando estão funcionando. Isso porque a tendência de redução de preços é inferior à redução de gastos na conta de luz no mesmo período.
Há uma gama de outras vantagens em instalar o quanto antes um equipamento solar. Trata-se de um investimento com retorno rápido, mas também duradouro. Uma placa solar de qualidade tem vida útil de pelo menos 25 anos, mas esse prazo pode ser ainda maior, quando feitas manutenções periódicas.
E não só por isso. Imóveis que têm placas instaladas se valorizam imediatamente. Um local em que não se gasta com energia elétrica será naturalmente mais buscado para venda ou aluguel. Logo após a instalação do sistema, você pode declará-lo no seu Imposto de Renda, de modo a aumentar o valor declarado da propriedade, e assim diminuir a base de cálculo tributário sobre ganho de capital caso você deseje vendê-la.
Caso você não disponha de recursos imediatos para a instalação de placas solares, um financiamento pode ser considerado, pois o valor da parcela será coberto pela diferença da conta de energia.
Agora que você já tem informações sólidas sobre os custos de instalação de placas solares, indicamos conhecer a Bluetti, uma marca reconhecida globalmente. Seus produtos são ideais para acampamentos, viagens ou situações de falta de energia, oferecendo durabilidade e resistência a condições adversas. Projetados para suportar intempéries e a passagem do tempo, garantem o funcionamento de diversos dispositivos elétricos.
A empresa disponibiliza estações de energia portáteis, adequadas tanto para quem está na estrada ou em meio à natureza quanto para demandas mais intensas. Elas podem ser utilizadas como fonte de energia reserva em residências e empresas, reduzindo a dependência da rede elétrica convencional, ou mesmo como parte de um sistema off grid.